terça-feira, 21 de outubro de 2008

O choro do riso teu



Dentre lágrimas e dores transparecemos
Berros e gargalhadas nos entorpeceram,
As nuvens sufocantes de dor nos libertaram.
Trouxemos de todo, a alma a gargalhar,
Através da distância que se encurtou, comemoramos.
E enfim, enaltecemos ao ópio dos dentes mais brancos.

Num alvorecer confuso, de perturbado descanso,
Numa "calmaria-agitada", berros de liberdade:

Ó sim, um sorriso lhe trago! - me disse.
Com alegria te bendigo! - respondi agradecidamente.

Num suspiro me inflamei, com seus "ais" adormecidos.
O tempo não voltou desta vez.
O que há de errado em seus olhos?
Não me diga que chorastes de tanto sorrir?
Será que o renascer do riso se intimidou por nós?

Te canto então, meu contentamento assumido.
Ainda reconhecemos nossos velhos medos,
E sorrimos desta (ou para esta) vida...
Pois ela não nos dá outra opção,
Ela se cala, para que enfim, possamos beijá-la...

(Stella Schiavo)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os versos que dediquei


Por um segundo começo a me asfixiar sem tua presença.
Nasce uma sensação estranha que me apunhala o coração!
Não sei se consigo estar longe por tanto tempo...
Espero te encontrar com saudades de me ver,
Pretendo lhe mostrar um lado diferente...
Alma-metade-minha, tão difícil adormecer sem teu calor!
Desejo beijar-lhe a fronte antes que possa pensar...