quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O Amor às vezes pode tornar uma dor desgraçada, um buraco sem fundo, um nó desafiador.
O Amor pode causar câncer, cólicas renais, infarto, logomania e verborragia de horrores ou doenças incuráveis.
O Amor parece um distúrbio mental, mas na verdade emocional, que desintegra neurônios e rompe ligamentos nos músculos.
O Amor por hora é seco e amargo como fel, e vem embrulhado num lindo papel de bombom.
O Amor é recheio dos deuses falidos, de corações partidos.
Do Amor eu não espero mais nada, ou espero mas não quero assumir.
O Amor é tão insuportável que eu não consigo parar de sentir!
Porque a gente sempre "quase"?
Quase não sinto medo
Quase não consigo chorar
Quase me transformei
Quase sou o próprio Amor
Quase cheguei ao limite da força
Quase virei poesia
Quase uma canção,
Arte!
Quase química
Quase mortal
Quase espiritual
Quase perdão
Quase imperfeita
Quase completa
Quase destino,
Mulher!
Quase não consigo chorar
Quase me transformei
Quase sou o próprio Amor
Quase cheguei ao limite da força
Quase virei poesia
Quase uma canção,
Arte!
Quase química
Quase mortal
Quase espiritual
Quase perdão
Quase imperfeita
Quase completa
Quase destino,
Mulher!
É só.
Guardo provas contra mim para lembrar-me que deixo a desejar minha melhor capacidade.
Dando assim, chances para que outros seres humanos possam avaliar-se também.
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