quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Me diga qual artista não conseguiria se inspirar nesta imensidão de azuis e verdes, que as águas pintam o mar. Eu quero uma canoa assim, pra remar para dentro de mim
N'uma solidão de Deus,
N'um suspiro de inspiração do pintor-poeta que retrata a mais bela solidão de Deus
numa aquarela molhada de águas salgadas, borrada ao vento.
Eis que é um pedaço de oceano pintado da Bahia, pedaço do que eu não veria se não fosse
meu irmão.
Onde minha vista alcança, vejo Deus abraçando a bonança de receber a paz que Ele mesmo fez pairar em todos os corações de poetas loucos, que misturam o rosto da nuvem com o bailar das águas ao vento...
Se o retrato não fosse tirado no momento exato que Iemanjá sorriu, não seria tão perfeito e glorioso!

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