Sabes que tenho o dom de ouvir 
e noutras noites seu canto esteve ausente 
a meus ouvidos e pensamentos. 
Ora passarinho, não te apresentou pessoalmente,
nunca lhe vi sorrir 
nem sei qual, a natureza de sua graça. Canta para mim, o teu nome. 
Amo quando balbucias  às 4 da manhã,  
hora sagrada do meu adormecer, em outras épocas. 
Passarinho, traga-me com mansidão para o teu ninho, faça morada em meu coração. 
E às quatro, irei lhe ouvir, de alma acesa, com fragrância de alvorada, em amanhecer de sol  iluminando a minha estrada, sonharei, meu amado passarinho.
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