Infunde temor a tempestade pelo céu anunciada
Uma lágrima passa a derrubar meu medo
Que há no pavor que não seja mais segredo?
Do que a morte do universo não-revelada
Uma lágrima passa a derrubar meu medo
Que há no pavor que não seja mais segredo?
Do que a morte do universo não-revelada
Pois a chuva mor já de antes à nós antecipada
Nos destruiu quando se viu em desenredo
E o enredo esperado tampouco viria tão cedo
Junto ao chão da multidão desabrigada
As vítimas sacrificadas foram de grande, a proporção
Mesmo aquelas pasme, as que nem se abateram
Escutavam, e como, nos tímpanos seus, raio e trovão,
Desespero pairava, tudo quanto havia, esqueceram
De que não havia estendida sequer uma, àquela mão
E no vazio desse, o abate, eles, se perderam...
André Ricardo Marques de Souza & Stella Matutina Schiavo
Nenhum comentário:
Postar um comentário