terça-feira, 10 de julho de 2007

EGO


Gostaria de ter morrido quando foste para longe, e renascido quando voltares a meu encanto e deleite...
Esperar até que alguém apareça e me apaixone, ou esperar você me apaixonar de novo?
Não posso ignorar meu corpo e instinto, nem ser capaz de derramar por ti uma única lágrima.
Perdi o controle dos sentidos, nem sei mais onde encaixar palavras...
Dá medo e ciúme, oh ansiedade gritante!
Nem quero mais sentir amor...
Preciso de presença e calor...
Acabaram-se as fichas do coração-chorão que aqui bate...
Quando chegares até meus beijos, após saciar todos os meus desejos, deixo-lhe falar...
Peco! Peco, sem culpa!
Que veneno é esse que contamina o "eu" na história?
E será que houve história?
Posso afirmar que o EU aparece grande na literatura, e consequentemente desisto dessa conjetura...
O suposto e refinado amor, lançou um prelúdio e com a mesma chama da paixão queimou o bojo que guardava-o!
Precaussora, agora sorrio e conto os homens que passaram em minha cama. Rio deles e de mim, mas deixo aqui exposto que gargalho de você...
Esse retórico desabafo me faz bem, e é assim que sinto o (seu)amor agora!
Descalço, pequeno e justificável...

Nenhum comentário: