Como a vida pode ser boa, se ao final ela mata a gente?
O jeito é gastar, fumar e beber mesmo...
Não saio cantando glórias a esmo!
Para quê serve o círculo?
Para ser crente?
Ora, não me venha com lamúrias!
Para que sorrir ou chorar?
Ah, sim!
Convi-ver com alheias fulguras...
E então nascer para se doutrinar.
Que redenção vê nisso?
Diga-me, que ventura vês?
Há quem se confronte com isso.
Ensina-me a morrer oh vida cruel!
Dá-me a marcha fúnebre de conceitos.
Arrasa-me com sua fé desiludida.
Retira-me desta tortura-festa qual resumem-se dias.
Tira meu ar em ponto final.
Ao te implicar e arriscar, tenho certeza de quem te rege sou eu!
Um simples mortal em pedaços, em alma atada por curtos laços.
Eu!
Pequeno, justo e ateu.
By Stella Schiavo
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