domingo, 29 de julho de 2007

Fragmentos de uma questão em absoluto.


Como a vida pode ser boa, se ao final ela mata a gente?

O jeito é gastar, fumar e beber mesmo...

Não saio cantando glórias a esmo!

Para quê serve o círculo?

Para ser crente?

Ora, não me venha com lamúrias!

Para que sorrir ou chorar?

Ah, sim!

Convi-ver com alheias fulguras...

E então nascer para se doutrinar.

Que redenção vê nisso?

Diga-me, que ventura vês?

Há quem se confronte com isso.

Ensina-me a morrer oh vida cruel!

Dá-me a marcha fúnebre de conceitos.

Arrasa-me com sua fé desiludida.

Retira-me desta tortura-festa qual resumem-se dias.

Tira meu ar em ponto final.

Ao te implicar e arriscar, tenho certeza de quem te rege sou eu!

Um simples mortal em pedaços, em alma atada por curtos laços.

Eu!

Pequeno, justo e ateu.
By Stella Schiavo

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