terça-feira, 1 de maio de 2007

Momentário Lapso de Razão


A Poesia vadia que escorre no meu corpo e liberta meus anseios me despertou.

Carregou-me em teus braços fortes, doces e devassos, arrastou o meu vazio, meu sossego, meu desejo. E minha tortura se acabou.

Fez o céu ternura e brilho na orgia das estrelas com a calmaria que chegou.

Trouxe silêncio, gozo e mais... machucou a minha paz e se entregou.

Poesia vaga e crua, traz versos em pose nua para delirar a insônia que a noite presenteou.

No meu leito possui fantasias aquelas, que a alegria carregou.

Curioso tê-la em minhas mãos, sinto calor e frescor no banho de Lua, qual resume meu mais íntimo pavor.

Incompleta, mas é certa de que há intríssecamente um imenso Amor.

Sábias frases não me lembro, mais é teu o meu momento em que a luz enfim raiou.

Meu Amado Alado, que a Poesia lhe transporte pro meu lado, e em segundos nós possamos desprender nossos medos, desvendar todos os segredos que JESUS não revelou.

Acorda agora novo dia, foi-se embora a Poesia que discreta me calou.


By Stella Schiavo.... no dia 04/02/2007

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